Autoria por: Daniela Miyo Hayakawa Yokoyama, ex-analista de redação da ANAPRI
Revisado por: Elaine Silva da Luz, coordenadora de redação e comunicação da ANAPRI
Com a globalização e, consequentemente, a aproximação dos países, novos atores surgiram no campo das Relações Internacionais. Organizações Não-Governamentais, empresas e organizações internacionais são exemplos de atores “coadjuvantes” que necessitam de profissionais aptos a estabelecer uma comunicação eficiente a fim de atingir um objetivo específico, seja ele financeiro ou social. Podemos citar, como exemplo, os colaboradores das Organizações das Nações Unidas que, nesse instante, estão in loco tentando estabelecer a paz no Oriente Médio, após a deflagração do conflito entre Israel e Palestina.
O exemplo citado acima ilustra uma situação em que um ente não estatal está mobilizando forças e atuando em esfera internacional em prol de um bem maior: o estabelecimento da paz e harmonia.
Dentro do escopo apresentado, o maior desafio é justamente entender quais são os requisitos e o perfil do profissional atuante nessa área. Sabemos que o domínio de diferentes idiomas é um fator relevante, tendo em vista que o paradiplomata atua na compreensão de diferentes culturas. No entanto, com o advento da inteligência artificial, a velocidade com a qual as informações são difundidas e a natureza dinâmica das Relações Internacionais, as questões mais latentes são: Quais são as habilidades e ferramentas necessárias para um profissional atuante na área de paradiplomacia? Como os cursos de graduação e extensão podem auxiliar os alunos nesse processo?
Como ex-aluna do curso de Relações Internacionais e aspirante ao cargo de paradiplomata, vejo os próximos capítulos com bastante otimismo, repleto de novos desafios e conhecimentos.
*Texto de caráter de opinião do autor.
Sobre a autora: A autora fez parte do corpo de voluntários, e está tendo relançamentos dos textos produzidos durante sua estadia no corpo de voluntários.